Seleção de Monteiro fica com o vice da Copa Cariri

Depois de muitos anos longe das disputas de competições no futebol de campo, Monteiro teve seu retorno através de um selecionado de jogadores, todos, diga-se de passagem, prata da casa. A trajetória da equipe para chegar à decisão foi bastante árdua.

Problemas extra-campo, influenciaram no rendimento final da equipe. Faltou um pulso mais firme, mais decisivo em um grupo de bons jogadores, mas que mal orientados, não conseguiram render o esperado. Elenco não pode se preocupar com assuntos extra-campo, o elenco tem que se preocupar apenas com seu rendimento em treinos e jogos, deixando a parte de fora, para a comissão técnica e diretoria. Atos de indisciplina falta de compromisso, e outros assuntos “extras” mal resolvidos, estouraram na hora errada, e fica o aprendizado para possíveis competições.  

Muito se falava na chegada de Rogério como primordial para uma eventual conquista de título. Mas uma andorinha só não faz verão. O jogador fez o que pode, mas não foi suficiente para levar Monteiro ao inédito título. Houve muita improvisação ao longo da competição, e jogadores como Danilo que é um ótimo volante, e Edson que vem se destacando nos últimos anos como meia esquerda, tiveram seu rendimento afetado pela deslocação em campo. 

Jogadores como Danilo, Ton D’Ziel e Edson, Lenil, Cassinho e Micôca terão que ter uma atenção maior, para que possam render muito mais no futuro. A experiência de Cleiton e Lécil, ajudou, mas a carga deveria ter sido mais distribuída. 

O grande ponto positivo da equipe foi a sua dupla de zaga. A defesa que começou a competição com Balú como comandante, tendo ora Micôca ou Romário como companheiro, mudou na metade da competição. Balú abandonou o barco, e a defesa ficou com Micôca e Cassinho. Os dois zagueiros demonstraram durante os jogos bastante frieza com os marcadores, mostrando que se a dupla continuar, Monteiro estará bem servido de zagueiros para eventuais competições. Nosso ataque não rendeu o esperado. Mostrando que era necessária a vinda de jogadores mais experientes. Para mesclar com os jovens bons valores que temos.

Mas erros são normais quando se estréia. Nada apaga a iniciativa e a coragem que o grupo formado por Sarta, Cigano, Nenêm de Quincão, e de Bilú (Sec. de Esportes), em recolocar uma equipe monteirense no cenário esportivo regional. Erros acontecem para serem corrigidos, e temos a certeza que vários frutos foram colhidos ao final deste trabalho. A meta agora terá que ser de oferecer um verdadeiro apoio, com maior estrutura aos futuros trabalhos.   

Resumindo. Temos que ter muito cuidado ao anunciar projetos futuros. Será que estamos realmente preparados para pensarmos mais alto? Será que temos estrutura suficiente a fim suportar competições de um nível mais elevado? Vamos colocar os pés no chão e refletir melhor antes de qualquer outra decisão.