Grêmio bate o Bahia por 2 a 0 e pega Palmeiras na semi

galomonteirense | sexta-feira, maio 25, 2012 |

O reencontro está confirmado. Os confrontos que marcaram os anos 90 entre Grêmio, Felipão e Vanderlei Luxemburgo serão reeditados, com os técnicos agora ocupando outras cadeiras. O Tricolor gaúcho passou com facilidade pelo Bahia por 2 a 0, na noite desta quinta-feira, no Olímpico, e consolidaram a vantagem trazida de Salvador e a passagem para a semifinal da Copa do Brasil, na qual enfrentarão o Palmeiras.

O próximo confronto gremista acontece só no meio de junho, com o Alviverde de Luiz Felipe Scolari. As semifinais da competição estão marcadas para os dias 13 e 20. O sorteio para definir a ordem dos mandos acontece na tarde desta sexta-feira. O enfrentamento com o Verdão ocorre já neste domingo, às 16h, no Olímpico, pelo Brasileirão. Já o Bahia pega o São Paulo, às 16h de domingo, ambos pelo Brasileirão.

O INÍCIO
Os apelos eram para que a torcida lotasse o Estádio Olímpico na noite desta quinta-feira., como ainda não tinha feito em 2012. O resultado foi um clima de decisão dentro da casa tricolor. Os torcedores gritavam, o foguetório espocou na entrada da equipe no gramado e as músicas entoando xingamentos para Falcão aumentaram de intensidade com a caminha do treinador do Bahia até o reservado dos visitantes.

Com a vantagem embaixo do braço, os gaúchos mantiveram o controle do jogo durante todo o primeiro tempo. Logo no início, com um minuto, o garoto Gabriel arriscou de fora da área para o Bahia, mas aos 6 e aos 7, o Grêmio respondeu com Marcelo Moreno e Miralles.

Cinco minutos depois, o argentino, surpresa de Luxemburgo para o jogo, balançou a rede. Edilson ganhou bola na direita e cruzou rasteiro para o meio. Miralles, livre no meio da área, só escorou para o gol vazio, já que a bola havia passado de Lomba. Foi o prêmio para os tricolores que se fizeram presentes nas arquibancadas.
Com Magno na vaga de Diones no meio-campo, o Bahia tinha uma postura mais ofensiva. O meia entrou aberto pela esquerda, com Ciro centralizado e Lulinha pela direita. Gabriel sucumbiu na articulação de Fernando e dos zagueiros. Souza e Léo Gago auxiliavam os laterais na marcação dos atacantes, e o Bahia não criava chances, senão em finalizações de fora da área com o camisa 8.

O Grêmio, por outro lado, infiltrava a área de Lomba a todo momento. Léo Gago estava em noite inspirada ofensivamente, com enfiadas de bola boa. Primeiro, serviu Miralles, aos 22, que não deu sequência na jogada. Depois, aos 36, lançou Gabriel, substituto de Edilson, que saiu lesionado. O camisa 2 foi ao fundo e colocou na cabeça de Moreno, mas a cabeçada saiu para fora. Nove minutos antes, Lomba havia feito milagre em cruzamento de Miralles e arremate do 9 de dentro da área. O primeiro tempo acabou com os donos da casa bem melhores.

DOMÍNIO GREMISTA
Os instantes iniciais da segunda etapa quase foram marcados por um golaço de Marcelo Moreno. O centroavante recebeu na meia direita, deu uma janelinha em Titi e depois fuzilou de três dedos. Lomba voou e espalmou para escanteio. Falcão trocou as funções de Lulinha e Gabriel, mas a movimentação continuou insuficiente para assustar os donos da casa.

E o Grêmio, com uma postura para matar o jogo, recuou. Como um tsunami, que volta antes de um ataque devastador. Aos 10 minutos, o Tricolor saiu de sua defesa rapidamente após erro do Bahia. Marco Antônio puxou o contra-ataque, com velocidade. Miralles abriu pela direita, e Moreno na esquerda. O argentino recebeu e deu o gol para o boliviano, na pequena área, ampliar.

A partir do tento, Falcão mudou logo os seus atacantes. Mas Zé Roberto e Júnior não modificaram o panorama ofensivo para o Bahia. Os donos da casa, por outro lado, se manteve na frente. Aos 29, Léo Gago roubou bola quase dentro da área adversária, driblou dois, mas na hora da finalização caiu de maduro.

Sem grandes emoções dentro de campo, foi na beira do gramado que o principal fato aconteceu: Falcão deixou sua área técnica para reclamar de falta pró-baianos. A torcida gremista, no mesmo momento, entoou a 'homenagem' da arquibancada. O ídolo do rival mexeu as mãos como um maestro de orquestra.

Depois Helder perdeu a cabeça. O volante fez a falta em Pará, e na sequência, deixou o braço no rosto no lateral-esquerdo. Foi expulso direto. Fahel, no bolo que se formou, tomou cartão amarelo e vermelho no decorrer do lance. O restante da partida se desenvolveu sem maiores emoções até o apito final e a classificação gremista.

Category: